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Quebrando barreiras: mulheres na linha de frente da advocacia criminal

Quebrando barreiras: mulheres na linha de frente da advocacia criminal

Olá! Eu sou Cris Dupret, uma advogada criminalista que atua na área de consultoria e também sou mentora de advogados iniciantes na Advocacia Criminal. Muitas pessoas me perguntam como tive coragem de seguir na Advocacia Criminal sendo mulher. Apesar de reconhecer a preocupação com a situação das mulheres no Brasil e no mundo, nunca senti que deveria abandonar o Direito Penal pelo fato de ser mulher.

Neste texto, gostaria de abordar um tema importante e atual, especialmente para as mulheres que têm interesse em seguir carreira na Advocacia Criminal, mas enfrentam preconceito, falta de apoio ou medo. Vamos lá?

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O papel das mulheres na Advocacia Criminal

As mulheres têm desempenhado um papel cada vez mais proeminente na advocacia criminal, uma área de prática jurídica tradicionalmente dominada pelos homens.

Embora a igualdade de gênero tenha avançado significativamente nas últimas décadas, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que as mulheres sejam tratadas de forma justa e igualitária no ambiente de trabalho.

A advocacia criminal é um campo particularmente desafiador, que exige uma combinação única de habilidades jurídicas e estratégias de comunicação eficazes. As advogadas criminais muitas vezes precisam trabalhar em casos que envolvem acusações graves e complexas, como homicídio, crimes sexuais e tráfico de drogas. É uma área onde os clientes podem ser vulneráveis, emocionalmente traumatizados e em situações de crise.

Apesar dos desafios, muitas mulheres estão se destacando na advocacia criminal, trazendo uma perspectiva única e valiosa para o campo. Com suas habilidades excepcionais de comunicação e empatia, as advogadas criminais podem estabelecer um relacionamento mais forte e significativo com seus clientes, ajudando-os a se sentir mais confortáveis e confiantes no processo legal.

Outro fator importante que contribui para a presença crescente das mulheres na advocacia criminal é a sua capacidade de se adaptar às mudanças na tecnologia e no mercado. As mulheres têm demonstrado uma habilidade excepcional para se adaptar a novas tecnologias e práticas em sua profissão, o que lhes permite manter-se atualizadas e competitivas em um mercado em constante evolução.

Como disse acima, apesar dos avanços recentes, as mulheres ainda enfrentam desafios na advocacia criminal, incluindo o sexismo e a discriminação. Elas muitas vezes precisam trabalhar mais duro para provar sua competência e habilidades, e enfrentam desafios adicionais quando se trata de equilibrar a vida profissional e pessoal.

No entanto, as mulheres estão superando esses obstáculos e continuam a se destacar na advocacia criminal. Com sua abordagem diferenciada, habilidades de adaptação e trabalho árduo, as mulheres estão moldando o futuro da advocacia criminal e ajudando a criar uma profissão mais diversificada e inclusiva.

Igualdade de direitos

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, incluindo a livre escolha da profissão. No entanto, ainda há preconceitos em relação à atuação das mulheres na advocacia criminal.

Embora a segregação de gênero nem sempre seja declarada, muitas vezes é sentida e vivenciada pelas mulheres. Já ouvimos frases como “delegacia não é lugar de mulher”, “mulher não deve lidar com esse tipo de pessoa”, “é só jogar seu charme que o caso está resolvido” ou “como uma mulher vai me visitar na penitenciária?”.

No entanto, é importante lembrar que nossa capacidade de trabalhar na Advocacia Criminal não é definida pelo nosso gênero, mas sim por nossa qualificação, dedicação e esforço em sermos profissionais exemplares.

O empoderamento feminino tem crescido na área jurídica, e muitas mulheres têm se destacado como advogadas criminalistas de excelência.

Embora a Advocacia Criminal ainda seja uma área predominantemente masculina, o número de mulheres atuantes na profissão tem aumentado significativamente. As conquistas femininas na área jurídica são notáveis, e é importante que as mulheres continuem lutando por seu espaço e por igualdade de oportunidades.

Se você é uma mulher interessada em seguir carreira na Advocacia Criminal, não deixe que o preconceito a impeça de alcançar seus objetivos. Conheça o Curso de Prática na Advocacia Criminal do IDPB e aprenda a atuar com segurança nesta importante área do Direito. Juntas, podemos romper barreiras e garantir uma sociedade mais justa e igualitária.

Advogadas criminalistas e a atuação na Lei Maria da Penha

A advogada criminalista pode ter mais facilidade em lidar com casos envolvendo violência doméstica por uma série de motivos. Em primeiro lugar, como já mencionado anteriormente, as mulheres têm uma tendência natural a serem mais empáticas e compassivas, o que pode ajudá-las a se conectar com suas clientes de uma forma que um advogado homem talvez não consiga. Mas, nada que não seja possível ser desenvolvido pelo advogado homem também, claro!

Além disso, muitas vítimas de violência doméstica são mulheres, e muitas delas se sentem mais à vontade para discutir detalhes íntimos e “embaraçosos” com outra mulher. Isso pode ser especialmente verdadeiro em culturas onde a misoginia é prevalente, e onde as mulheres muitas vezes não são levadas a sério ou não são consideradas confiáveis.

Outra vantagem é que as mulheres advogadas criminalistas podem estar mais conscientes de questões de gênero e poder usá-las a favor de suas clientes. Elas podem ter uma compreensão mais profunda do que significa ser uma mulher em um relacionamento abusivo e entender melhor os desafios que suas clientes enfrentam. Isso pode permitir que elas criem estratégias jurídicas mais eficazes e personalizadas para ajudar suas clientes a alcançar a justiça que merecem.

Finalmente, as mulheres advogadas criminalistas podem ser especialmente bem-sucedidas em casos de violência doméstica porque elas têm uma compreensão mais profunda dos padrões comportamentais e psicológicos que muitos agressores exibem. Elas podem ser mais capazes de identificar esses padrões em seus clientes e testemunhas, o que pode ajudá-las a construir um caso mais forte em nome de suas clientes.

Em resumo, as mulheres advogadas criminalistas têm habilidades e perspectivas únicas que as tornam particularmente eficazes em lidar com casos de violência doméstica. Ao compreender melhor as necessidades e desafios de suas clientes, elas podem oferecer um nível de suporte e representação que pode fazer a diferença entre a justiça e a injustiça.

Mas, independente se você é advogada ou advogado e deseja se especializar na área de violência doméstica, o curso de prática na Lei Maria da Penha é uma excelente opção para aprimorar seus conhecimentos e técnicas. Com aulas ao vivo e interativas, ministradas por profissionais renomados e com vasta experiência na área, o curso é a oportunidade ideal para ampliar suas habilidades e aprofundar seus conhecimentos sobre esse importante tema.

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Enfim, as mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, buscando especialização e lutando pelo seu espaço na sociedade. Na área da Advocacia Criminal, não é diferente. Estamos ocupando todos os espaços com nosso trabalho digno, atuando no Tribunal do Júri, nas delegacias e nos estabelecimentos prisionais, sempre em busca do melhor para nossos clientes, assim como nossos colegas advogados.

O que importa não é o gênero, mas sim a força de vontade e a coragem com que desempenhamos nossa função em busca da Justiça. Tenha certeza de que, com resultados positivos em sua atividade profissional, você será respeitada, assim como eu sou hoje.

Por isso, não se preocupe com os preconceitos que possam surgir. Escolha ser a melhor profissional que você pode ser na Advocacia Criminal e alcance o sucesso que merece.

Aproveito para desejar a todas as mulheres um Feliz Dia das Mulheres! E para quem deseja se especializar na prática na Lei Maria da Penha, indico o curso ao vivo oferecido pelo Direito Penal Brasileiro, tanto para advogadas quanto para advogados que começa hoje, no dia internacional das mulheres! Te espero lá!

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