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Advocacia Criminal: Profissão de risco?

Advocacia Criminal: Profissão de risco?

Sempre recebo muitas perguntas relacionadas ao risco de atuar na Advocacia Criminal. A curiosidade das pessoas aumenta quando surgem notícias nas mídias sobre a morte de Advogados Criminalistas ligadas ao exercício da sua atividade profissional.

A Advocacia Criminal é uma profissão de risco? Essas são dúvidas que assombram muitos advogados e advogadas iniciantes que, ao decidir exercer a Advocacia Criminal, se questionam muito sobre se vale a pena se arriscar nessa área.

Eu sou a Cris Dupret, advogada criminalista há mais de 15 anos e coordenadora do Curso de Prática na Advocacia Criminal, onde preparo centenas de advogados iniciantes para a prática penal. Hoje, atuo mais na área consultiva, mas já acumulei vivência na prática criminal suficiente para trazer para você algumas orientações importantes sobre os perigos da Advocacia Criminal.

Curso de Prática na Advocacia Criminal te ensina desde os aspectos mais básicos como o atendimento ao cliente, até as atuações mais complexas como a sustentação oral. E ele está com uma condição imperdível!

Para ter acesso vitalício ao curso CLIQUE AQUI e ao fazer sua matrícula, escolha o acesso vitalício – ao invés de 1 ano de acesso, você poderá acessar enquanto o curso existir!

Como atuar na Advocacia Criminal sem correr riscos?

Muitos advogados iniciantes me perguntam se atuar na Advocacia Criminal é perigoso. Sempre respondo aos meus alunos e alunas quando me questionam sobre isso: Depende! Mas como regra, a Advocacia Criminal não apresenta riscos.

Durante toda a minha carreira profissional, não me lembro de nenhuma situação grave que vivenciei no exercício da Advocacia Criminal. Contudo, entendo a preocupação de alguns advogados iniciantes na Advocacia Criminal neste sentido, afinal de contas, a sociedade ainda é muito preconceituosa e compartilha muitos tabus sobre a atuação do advogado criminalista nessa área, não é verdade?

E por que eu respondi lá em cima que depende? Simplesmente pelo fato de que dependendo do formato da Advocacia Criminal que se exerce, o perigo pode ser maior ou menor, levando em consideração alguns fatores como a sua forma de atuação, o tipo de cliente que te contrata, o nicho em que atua, dentre outros.

Quero trazer aqui fatores práticos importantes e tecer breves comentários para te ajudar a entender essa questão dos riscos de exercer a Advocacia Criminal. Vamos lá?

Seja ético no tratamento ao seu cliente

Primeiramente, prometer ao cliente algo que não está em suas mãos, pode ser perigoso. Costumo dizer que, na Advocacia Criminal, nunca devemos prometer nada ao cliente a não ser o nosso serviço prestado da melhor maneira possível. Lembre-se que, frustrar uma expectativa de absolvição criada no acusado, pode gerar revolta, portanto, não dê margem a esse tipo de comportamento ou sentimento do seu cliente.

Seja transparente e sempre esclareça ao cliente tudo que poderá ser feito no seu caso e todos os riscos que ele pode correr também. Assim, “jogue limpo” e não crie falsas expectativas para o cliente e seus familiares. Com isso, você não corre riscos, ou o risco é muito menor de um cliente ou familiar te cobrar algum resultado que você prometeu dentro daquele processo criminal e não ocorreu efetivamente. Certo?

Ademais, faça tudo que for possível dentro do caso concreto. Cumpra todos os prazos, ingresse com todos os pedidos combinados, recorra das decisões contrárias ao seu cliente, enfim, faça tudo que estiver dentro da lei para buscar o melhor resultado para o seu cliente.

No Curso de Prática na Advocacia Criminal, abordo no primeiro módulo do curso alguns aspectos importantes para você que estiver iniciando na prática penal e não sabe quais os primeiros passos que precisa dar para atuar na Advocacia Criminal, desde a importância de escolher um nicho, como desenvolver o mindset defensivo, a qualificação e a atualização do advogado criminalista, como ganhar experiência prática, a oratória e muito mais!

Por fim, o cliente sabe muito bem quando seu advogado trabalhou com dedicação e respeito no seu caso. Então faça o seu melhor, sempre! E assim, os riscos de um cliente chateado e insatisfeito te procurar para cobrar um resultado diferente, por exemplo, é muito menor.

Sempre faça um contrato de honorários

Em qualquer área do Direito, fazer um contrato de honorários é recomendável. Quando se assume um processo-crime, não é diferente. Faça um contrato de honorários bem elaborado, com muita clareza, não deixando margem para dúvidas futuras.

Por experiência própria, a inexistência de um contrato de honorários não impede de todo o pagamento, no entanto, pode dificultar o recebimento. Além disso, ao abrir mão dessa segurança, os riscos surgem. Um deles é a inadimplência. Porém, com um contrato assinado, talvez seja menos desafiador a cobrança do valor contratado. Mas isso tudo vai depender de cada cliente e cada situação concreta, certo?

Além desse risco, também pode acontecer de o cliente achar que você deveria trabalhar em alguma situação específica, ou de alguma determinada forma que não foi combinada. Se você elabora um contrato de honorários bem claro, essa dúvida e cobrança não irão existir. Você pode e deve incluir no contrato de honorários até mesmo as formas, horários e frequência de atendimento ao cliente. Assim, o cliente não poderá ficar chateado se você não responder mensagens em horários inapropriados ou qualquer coisa do tipo.

No Curso de Prática ensino como elaborar um contrato de honorários e disponibilizo modelos de contratos para facilitar a sua atuação nos casos concretos, além de modelos de peças processuais, roteiros de elaboração e procurações. Isso pode ajudar muito o advogado criminalista!

Mantenha uma postura profissional diante do cliente

O Advogado Criminalista sempre deve ter uma postura firme com seu cliente. E na sua vida profissional vão aparecer os mais diversos tipos de clientes, inclusive aqueles que acham que sabem mais do que você que estudou, no mínimo, 5 anos na graduação e ainda está se especializando.

Nessa ocasião, não permita que o seu cliente dê as coordenadas do que deve ser feito ou o que não deve ser feito dentro do processo. Quem é o profissional é você. Portanto, você é quem deve saber o melhor a ser feito e não o seu cliente. Seja firme e profissional nesse sentido, e assim evite riscos com relação a forma com que você deve atuar naquele caso específico.

Em suma, é possível ter uma carreira na Advocacia Criminal de muito sucesso e sem correr riscos, tomando por base algumas orientações importantes que abordei aqui, sem esgotar o assunto que é extenso e complexo.

No Curso de Prática na Advocacia Criminal, ensino desde os primeiros passos para o advogado iniciante, até como elaborar as peças processuais penais, como atuar na fase policial e na fase processual, cadeia de custódia, provas, nulidades, recursos aos Tribunais Superiores, enfim, muitos outros módulos com material de apoio, ambiente de dúvidas, banco de peças e modelos editáveis!

E agora temos um diferencial: ACESSO VITALÍCIO.

O acesso vitalício a um curso de prática na advocacia criminal permite um apoio constante. Agora temos essa opção, incluindo grupo com interação entre advogados de todo o brasil. Na Faculdade, o aluno aprende a teoria do Direito Penal e do Direito Processual Penal, mas não aprende a prática forense, não aprende como iniciar na Advocacia Criminal.

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